08 julho 2016

a boa acção do dia

Ora então, depois de ter ajudado o simpático senhor da Imprensa Falsa para ele ter a visibilidade que merece, agora vou dar aqui um empurrãozito ao Jovem Conservador de Direita, que o rapaz sem a minha ajuda não vai longe.


(Senhor da Porta dos Fundos: desculpe, mas vai ter de esperar até amanhã. Hoje já fiz a minha boa acção.)



Parece que já não vamos poder jogar contra a Alemanha. Que pena. Era uma excelente oportunidade de agradar ao Dr. Schauble e de lhe mostrar que somos um povo dócil, respeitador e com uma vontade genuína de agradar. Tendo em conta a importância e a popularidade que a Alemanha tem no nosso país, estou certo de que seria uma final muito pacífica em que quer portugueses, quer alemães torceriam pela vitória do mesmo país. Ganhávamos os dois. A Alemanha ganhava a taça do torneio, nós ganhávamos o respeito da Alemanha.
Infelizmente, parece que vamos ter de defrontar a França, um dos países mais perigosos do Mundo. O local da revolução que mais esquerdalhos tem inspirado desde 1789. É certo que, na altura, os franceses tinham algumas razões de queixa do absolutismo do Dr. D. Luís XVI, mas não havia necessidade nenhuma de algo tão drástico como uma revolução. Muito menos uma revolução tão sanguinária. Por causa disso, hoje em dia não há esquerdalho que não tenha fantasias em que decapita os políticos de direita que mais odeia. Em vez de abrirem as portas da Bastilha, os líderes da Revolução Francesa podiam ter marcado uma reunião com o Dr. D. Luís XVI, explicavam-lhe as questões que mais os preocupavam enquanto bebiam um refresco e estou certo de que o Rei poderia propor-lhes um compromisso do agrado de todos. É assim que as coisas mudam verdadeiramente, devagarinho, enquanto bebemos todos um refresco confortáveis num palácio e através de consensos. Em vez disso, desataram a libertar assassinos e violadores e começaram a cortar a cabeça de pessoas inocentes.
Foi este país que ousou derrotar a Alemanha, em vez de capitularem como é habitual. Que falta de respeito. Cabe-nos a nós, e quando digo nós refiro-me ao Dr. Cristiano Ronaldo e seus subalternos, vingar a Alemanha e mostrar-lhes que podem contar connosco para fazer justiça. No domingo vamos ser todos alemães. Podíamos perguntar aos organizadores do torneio se era possível passar o hino da Alemanha ao mesmo tempo que o nosso. Só para mostrar que estamos unidos nesta luta. Por maior que seja a nossa vitória, nunca será suficiente para reparar os estragos causados pela Revolução Francesa e pelo Maio de 68. Mas vai ser um primeiro passo. Vamos derrotar os esquerdalhos franceses na sua própria casa.

(daqui)


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