21 julho 2016

"oásis"

(A minha participação de hojontem para "oásis", na Enciclopédia Ilustrada.)

As melhores horas do meu dia de 36 horas são a 31ª e a 32ª. Pela fresquinha termino o que não consegui fazer por volta da 23ª hora, quando já me sentia demasiado cansada. De certo modo, o oásis do dia.

Por vezes uso a palavra "oásis" para explicar porque continuo na Igreja Católica: enquanto encontrar lá oásis nos quais me sinta bem, fico. É a verdade, mas também é uma espécie de consumismo. A pergunta vale para a religião como para tudo o resto: andamos aqui para atravessar a vida de oásis em oásis, ou para fazer novos oásis no deserto, ou para aceitar que o deserto é a ordem natural das coisas?


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