17 março 2017

António Lobo Antunes

 
 
Esta manhã, ao partilhar aqui o vídeo do gatinho ao colo do pianista, pensei que já não precisava de publicar mais nada, porque em termos de ternura e graça está ali tudo o que há para mostrar.
Bem me enganei. Logo a seguir descobri isto, e deu-me um ataque de vontade de gostar de tudo, incluindo a humanidade (menos alguns, vá). O António Lobo Antunes, quando quer, consegue dar mil a zero a todos os gatinhos do facebook (isto é um elogio). 
 
Se me deixassem mandar (ahem...) ia ao hino nacional e trocava os egrégios avós por portugueses como este: que nos sabem ler e descrever, que nos fazem rir, chorar e pensar - às vezes tudo isso no espaço de duas frases -, e nos mostram que é possível, hoje e aqui, tocar a verdade e o sublime que há em nós. Sem deixar de ser o chão que somos.

(A ver se me lembro quais são os livros de crónicas que tenho dele, para comprar agora os que me faltam, e assim lhe compor o fim do mês) 
 
 

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